domingo, 2 de maio de 2010

Danos em Pára-brisas

Sabemos que uma direção segura depende da visão e que danos nos párabrisas interferem na visisbilidade e consequentemente a segurança na direção do veículo. O pára-brisa protege contra ações do vento, pedras lançadas por outros veículos, insetos, protege do sol já que possui um filtro que diminui a ação dos raios ultravioleta, então é crucial que ele esteja em bom estado de conservação.

O pára-brisa pode ser colado ou encaixado ou encaixado no veículo e existem dois tipos: o pára-brisas laminado e o temperado. A diferença entre eles é que o laminado não estilhaça quando um objeto é arremeçado contra ele e impede que os ocupantes sejam lançados para fora do veículo em casos de acidentes, já os temperados não possuem essas caracteristicas. O pára-brisas laminado é obrigatório de acrodo com a Resolução 254/2007 do Contran. Para diferenciar o pára-brisa laminado do temperado basta olhar a marcação existente no canto inferior esquerdo. Eles possuem uma gravação que seguem as normas exigidas pelo inmetro como: nome da montadora, o fabricante do vidro, a identicação de conformidade e o tipo de vidrotipo de vidro (Laminated ou //) ( tempered /).

Para classificar os danos em para-brisas foi dividido os veiculos em duas categorias: Ônibus, Micro-Ônibus e caminhões; e Veículos automotores.

Dessa forma, inicialmente identificamos o tipo de veículo para em seguida identificarmos o tipo de dano.

Nos veículos pesados não podem apresentar danos na área crítica de visão do condutor que é uma área que fica localizada a esquerda do veículo em forma de retangulo e alinhado a direção. Fora dessa área permiti-se danos de 20 cm ou fratura circular não superior a 4 cm de diamentro mas com somente tres danos, e na faixa perifierica (bordas) permiti-se danos de 2,5 cm.

No caso de veiculos automotores não podem existir danos na área crítica de visão e com trinca não superior a 10 cm e fratura circular de 4 cm e 2 e faixa pericrica de 2,5 cm.

Para fazer reparos em pára-brisas, o mesmo não pode ter trincas ou fraturas superiores aos exigidos na Res 216/2006.
As penalidades para o veículo que tiver danos no pára-brisa está relacionado ao mau estado de conservação do veículo e de acordo com o Artigo 230 Inciso XVIII do CTB, consitui:
Infração Grave;
Multa 1x
Retenção do veículo para regularização.
De acordo com o Artigo 270 inciso 2º, Não sendo possivel sanar o problema no local recolhe-se o CRLV e se dá um prazo para regularização, mas o condutor é notificado.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Os Cuidados na compra de um Veículo

Em virtude dos constantes golpes relacionados a adulteração de veículos (o que com certeza trás enormes dores de cabeça para o comprador), vamos dar algumas dicas na hora de comprar o seu veículo.
Cuidados básicos:
  • Comprar o veículo de pessoa conhecida ou de empresa conceituada no mercado;
  • Identificar o vendedor, através de documentos e endereço;
  • Conferir os documentos do veículo, confrontando dados que nele constam com aquelas existentes no veículo, tais como, placas e numeração de chassi;
  • Realizar vistoria no DETRAN mais próximo, caso isso não seja possível o comprador deve verificar se o veículo apresenta outros elementos de identificação além da numeração de chassi (Os veículos produzidos até 1988, apresentam uma plaqueta de identificação, que repete o número do chassi, sendo que após 1988, apresentam tal identificação em três (ou duas) etiquetas destrutíveis e em gravação existente nos vidros onde estes caracteres devem coincidir com os ultimos caracteres do chassi;
  • Verificar se os dígitos constitutivos da numeração de chassi apresentam-se alinhados e com espaçamento regular entre si; Se possível, proceder a uma limpeza da superfície onde se acha gravada a numeração de chassi e verificar a existência ou não de desbastamento ou soldas, o que pode ser indício de alguma irregularidade;
  • Retirar Certidões Negativas de Roubos e Furtos nos órgãos de Trânsito e na Delegacia de Polícia especializada;
  • Adquirido o veículo, providenciar imediatamente a transferência da documentação;
  • Os cuidados deverão ser redobrados quando da aquisição de veículos originários de outros Estados da Federação ou que possuam a indicação REM, na constituição da numeração do chassi, visto a maior incidência de adulterações nestes casos;
  • Em caso de venda de veículo, realizar imediatamente a comunicação de venda no Órgão de Trânsito, através de fotocópia do CRV devidamente preenchido e reconhecido por autenticidade.

sábado, 20 de junho de 2009

Passos para uma boa Vistoria

A princípio, para se realizar um vistoria o Vistoriador deve sempre ter por perto o Código de Transito Brasileiro mais recente (Visite o site do DENATRAN) pois é a partir dele que você terá embasamento para eventuais dúvidas que possam aparecer. Além disso, deve ter também algumas ferramentas que o auxiliarão durante o processo de vistoria, tais como:

Lápis de Marceneiro (Eu prefiro os Lápis da Faber Castel);
Lanterna;
Lanterna com luz violeta;
Espelho de Mecânico (tipo espelho de dentista, facilita muito na identificação de motores);
Estopa;
Imã (facilita bastante o decalque, principalmente em veículos de difícil acesso como a D-20); 
Tiner (para limpeza dos números de motores e NIV [chassi]);
Óculos de proteção (nos casos de veículos em que seja necessário o decalque na parte inferior do mesmo. Estes locais podem ter bastante sujeira podendo causar danos a visão);
Luvas de Couro (muitas vezes os veículos estão com o motor muito quente e sujo, dificultando a identificação do motor, as luvas amenizam a situação);


Gosto sempre de iniciar a vistoria pelo motor, depois de identificado o número do motor que sempre fica gravado no bloco do mesmo e comparando com o da BIN (Base de Indíce Nacional).
Obs: Vale ressaltar que apenas veículos fabricados a partir de 1990 tem os dados do motor cadastrados na BIN, salvos alguns casos em que existem motores cadastrados. Para os casos de veículos que não tenham seu motor cadastrado será necessário que o proprietário preencha uma declaração responsabilizando-se civil e crimanlemnte pelo motor. (Este questão será tratada em um futuro post)
Depois de verificado o motor o próximo passo é o decalque do chassi, lembrando que a localização do número do chassi vai depender da marca do veículo. Deve-se verificar a se a numeração não apresenta anormalidades como:


  • Alinhamento e espaçamento regular dos caracteres; verificar a existência ou não de desbastamento ou soldas, o que pode ser indício de alguma irregularidade e visualizar bem a peça procurando observar se axiste algum tipo de marcação por baixo dos caracteres, faça uma boa limpeza na peça.
Em seguida Verifique se o veículo apresenta os outros elementos de identificação além da numeração de chassi. Veículos produzidos até 1988, apresentam uma plaqueta de identificação, que repete o final do número do chassi, sendo que após 1988, apresentam três etiquetas destrutíveis. Além disso, os veículos também possuem gravações existentes nos vidros as quais também coincidem com o final do número do chassi, caso os numerossejam divergentes do chassi, verificar a procedencia destes caracteres através da BIN.
Agora, observaremos os Equipamentos Essenciais e Obrigatórios do veículo, como também as caracteristicas do mesmo tendo o cuidado principalmente no que diz respeito ao modelo do veículo, já que são contantes as adulterações de modelos (aqui principalmente nos Fiat Uno são constantes as trocas da frente dos modelos mais velhos por modelos novos).
E por último e não menos importante as condições do veículo. Devemos observar o estado de conservação do veículo, as condições dos pneus, os faróis, luzes laterais, o pisca, o alerta, luz de freio, buzina e limpadorde pára-brisa.